José:
“(...) uma pessoa pode, enfim, por uma perda da pessoa a quem ama, por exemplo, suicidar-se, a isso chamaria morrer de amor. Agora não há nenhuma doença do amor, ou melhor, as doenças do amor são de outra natureza, são o cansaço, são o aborrecimento, são a rotina, essas são as doenças do amor. Agora, morrer de amor. Não sei.”
Pilar:
“Pode-se morrer de sofrimento, pode-se morrer de desgosto... Disso que falávamos antes, de perversão, da perversão dos sentimentos que podem ir consumindo, mas o amor é expansivo, enche tudo. Não se pode morrer de amor. Creio que se vive de amor.”
JOSÉ E PILAR - Conversas inéditas, de Miguel Gonçalves Mendes
(Originalmente aqui)
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