terça-feira, 1 de janeiro de 2013
1º de janeiro, dia universal da paz
Para o povo aimará, que vive na Bolívia e Peru, existem sete tipos de paz.
O primeiro tipo de paz é para dentro de cada um de nós. Com a saúde de nosso corpo, a clareza de nossa mente, a satisfação com nosso trabalho, a alegria com a pessoa que escolhemos para amar. Sem paz consigo mesmo, não há Paz.
O segundo tipo é para cima, paz com os espíritos de nossos antepassados, om o Deus de cada um. Sem paz com o mundo espiritual, ninguém fica totalmente em Paz.
A terceira paz é para frente, com o seu passado. Diferentemente dos homens brancos ocidentais, que põem o passado atrás, os aimarás o colocam adiante, por ser o visto, o vivido, o conhecido. Quem tem remorsos, culpas, dívidas não pagas, arrependimentos não pode alcançar a Paz.
A quarta paz é para trás, com o futuro de cada um. Pois quem teme o que virá, se apavora com o que terá de enfrentar, com a possibilidade de más notícias, não está em Paz.
O quinto tipo de paz é para o lado esquerdo, com os nossos familiares. Desavenças domésticas, disputas, queixas, ranger de dentes com a família e com amigos próximos impedem de se alcançar a Paz.
A sexta é para o lado direito, com nossos vizinhos. Estar pacificado na própria casa e em desavença com a casa ao lado traz impedimentos para a verdadeira Paz.
A sétima e última paz é para baixo, com a terra em que você pisa e de onde tira o seu sustento. Se você provoca a tempestade ou a seca, se o solo tremer você não terá a santa Paz.
Um ano de muita paz, para todos nós.
(Recebido, por e-mail, da amiga Zulêde Mesquita. Autor desconhecido)
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